NOTA EXPLICATIVA

O objectivo deste Blogue é encontrar descendentes e ascendentes da Família Coelho Magno.

Só pela divulgação e trocas de dados é que se consegue evoluir a pesquisa.

Caso alguém tenha aqui o seu nome ou conheça alguém que aqui tenha o nome, agradecia que me enviasse um mail ( magno.jc@gmail.com ) ou facebook. Também gostaria de saber a vossa opinião sobre o Blogue.

Caso alguém tenha ou possua outros elementos, queira corrigir dados, enviar fotos, todos estes pequeninos contributos serão bem vindos.

Podem comentar as várias postagens.

Caso algum familiar não queira aqui ver algum tipo de dado ou foto, deve comunicar para o seguinte mail magno.jc@gmail.com


Roriz

O meu avô Augusto Magno nasceu em 28 de Maio de 1914 em Roriz, Chaves, filho de pai incógnito e de Rita da Ressurreição (natural de Roriz), neto materno de Estevão José da Cruz (natural de Roriz) e de Ana Joaquina (natural de Orjais).

 Interior da Igreja
 A capela
A casa que foi do meu trisavô Estevão
A casa que foi da minha bisavó Rita
 A casa com o pátio
As traseiras da casa que foi da minha bisavó Rita

O apelido MAGNO


O apelido MAGNO aparece através do meu avô materno Augusto Magno que nasceu às onze horas do 28 de Maio de 1914 em Roriz, Chaves, filho natural de Rita da Ressurreição (também aparece como Rita da Conceição) e de pai incógnito. Rita da Ressurreição tinha então vinte e um anos (nasceu em 15 de Março de 1893 em Roriz) e era filha de Estevão José da Cruz (nasceu em 4 de Junho de 1845 em Roriz) e de Ana Joaquina (nasceu em 17 de Novembro de 1847 em Orjais, S. Vicente). A minha bisavó Rita viria a casar em 30 de Dezembro de 1916 em S. Vicente, com António Manuel (nasceu em 1878 em Orjais, S. Vicente e faleceu em 8 de Novembro de 1918 em Roriz), estando casada cerca de um ano e 10 meses. 

E é aqui que começa e termina a origem do apelido MAGNO, mas também é aqui que começa a incerteza das vozes populares passadas de geração em geração, cada um contando o que ainda se lembra.
Uns dizem que o meu avô sabia quem era o seu pai, mas que não queria saber disso para nada, outros dizem que era o seu pai o seu padrinho, outros dizem que o seu pai teria morrido num acidente numas minas, outros dizem que o pai dele era dos lados de Vinhais …
Recentemente, em conversa com uma colega, ela referiu-me que o jornalista Carlos Magno (parece que o Magno é nome próprio) era de Nuzedo, do concelho de Vinhais e que aí tinham existido umas minas. Será assim tanta coincidência?
Vim para casa e comecei a minha pesquisa, como sempre, pela net e descobri alguns factos bastante interessantes, para além do apelido/nome próprio Magno.
Descobri que a referida mina se situa entre as povoações de Nuzedo e Ervedosa e que começou a sua laboração no início do século XX, através desta maravilhosa tese de mestrado da Dr.ª Celina Maria Busto Fernandes, As Minas de Ervedosa (1906-1969). Para surpresa minha, nesta obra aparece na página 86 no boletim de minas de 1913 que ocorreram 10 feridos devido a causas diversas e na página seguinte no ano 1914 houve um acidente causando morte por desabamento.
Será … uma luz infinitamente pequena todas estas coincidências? Resta-me apelar às pessoas mais idosas, um esforço às suas memórias, e tentar encontrar documentos desta data, onde conste a data do acidente e se por ventura existem nomes, uma vez que o acidente deve ter ocorrido depois de Agosto de 1913. Todos os testemunhos serão bem-vindos.

A - Manuel Lopes Junior e B - Laura da Conceição

Última homenagem aos meus avós paternos.


1 - Manuel Lopes Júnior e Laura da Conceição
2 - Filhos ( 1 )
3 - Netos ( 2 )
4 - Bisnetos ( 4 )
* Até à presente data


1 Manuel Lopes Junior (1925 - 2008) Nasceu: 18 de Março de 1925, Azoia, Leiria - Casou: 07 de Agosto de 1946, Azoia, Leiria - Faleceu: 27 de Novembro de 2008, Azoia, Leiria. Faleceu com 84 anos.
+ Laura da Conceição (1925 - 2011) Nasceu: 16 de Abril 1925, Azoia, Leiria - Faleceu: 19 de Junho de 2011, Azoia, Leiria. Faleceu com 86 anos.
...... 2 Manuel da Conceição Lopes (1947 - ) Leiria
...... + Zulmira da Trindade Magno (1948 - ) Argemil, Travancas, Chaves
............ 3 José (1968 - ) França
............ + Isabel (1967 - ) Pousos, Leiria
.................. 4 José Emanuel (1994 - ) Leiria
.................. 4 Diana Isabel (2001 - ) Leiria
............ 3 João Cláudio Magno Lopes (1970 - ) Plessis Trevise, Val de Marne, França
............ + Elsa Maria Ferreira Coelho Magno (1969 - ) Rio de Loba, Viseu
.................. 4 Ricardo Alexandre (1995 - ) Sé Nova, Coimbra
.................. 4 Catarina Alexandra (2001 - ) Sé Nova, Coimbra

Inventários Orfanológicos de Manuel Lopes Junior

Manuel Lopes Júnior nasceu em 18 de Março de 1925, Azoia e faleceu em 27 de Outubro de 2009, Azoia, filho de Manuel Lopes Junior e de Emilia Clementina.

Inventário por parte da mãe

1929 – Maço 6 n.º 25 
Inventariado – Emília Clementina – Codiceira, Azoia – Faleceu em 18-12-1928, na Codiceira com 24 anos – Faleceu de Tuberculose Pulmonar
Viúvo – Manuel Lopes Junior

Único Filho – Manuel Lopes Junior – 3 anos

Conselho de Família
Manuel Lopes, Cabeças, Viúvo
Luís Lopes, Cabeças, Casado
Custódio de Sousa Monteiro, Casado
José Carreira Branco, Codiceira, Casado
Luís da Silva Dias, Codiceira, Viúvo

N.º 1
Um talho de vinha e árvores de fruto, no sítio da cruz de S. Silvestre, limite de Vale do Horto, que faz parte de norte com António Ferreira Urbano, de Vale do Horto, sul José Bernardes, de Leiria, nascente com Joaquim de Sousa Monteiro e poente com Herdeiros de Raúl dos Santos, Vale do Horto. Avaliado em 3000$00

Herdou 1500$00      ½ do prédio

Inventário por parte da avó materna

Inventariado - Clementina de Jesus, casada, faleceu em 9-10-1932, na Codiceira
Viúvo – Placido dos Santos

Filhos –
1. Maria Clementina, Solteira, maior
2. Maria José Clementina, casada com Aires dos Santos
3. Emília Clementina, falecida antes da inventariada casada com Manuel Lopes Júnior (ausente em parte incerta no Brasil, sendo aquela representada pelo seu filho (neto da inventariada) Manuel Lopes de 10 anos que vive com o avô e tutor Manuel Lopes das Cabeças, Azoia.

Conselho de Família
João Carreira, Codiceira, Viúvo
Joaquim Henriques Melo, Codiceira, Casado
João Henriques Melo, Codiceira, Casado
José Costa, Codiceira, Casado
Domingos dos Santos, Codiceira, Casado
Manuel Lopes, Azoia

Móveis
N.º 1 – Uma cama de bancos de madeira, uma mesa de pinho, uma cadeira em mau estado e um balseiro de pinho com a capacidade de 1000 litros. Avaliado em 27$50
N.º 2 – Uma casa de habitação, adega e um talho de terra de semeadura que serve de quintal no lugar da Codiceira, freguesia de Azoia, que confronta com de norte com Joaquim Carreira Branco, do sul com António Lourenço, de nascente com Herdeiros de José da Silva Caetano e de poente com caminho público. – Avaliado em 800$00
N.º 3 – Uma terra com vinha no sítio do Outeiro do Marco, dita freguesia que confrontam do norte e nascente com caminho público, do sul com Maria Melo e do poente com estrada municipal. – Avaliado em 700$00

Passivo
N.º 1 – Deve a Manuel Casaca, Azoia – 300$00 (empréstimo sem documento)
N.º 2 – Deve a Júlia Pascoa, Codiceira – 150$00 (empréstimo sem documento)
N.º 3 – Deve a José Ferreira Bernardino, Azoia – 74$00 (gastos no estabelecimento)
N.º 4 – Deve a António Venâncio Neto, Azoia – 36#30

Manuel Lopes não concorre à Herança
Mapa de partilha – Manuel Lopes 1/6 do N.º 1 – 5$00 e 1/3 do N.º 2 – 268$00 – Total 273$00
Dívidas pagas - 1/6 – 93$383. Pagou 170$85 de custas.


Inventário por parte do avô paterno

Inventariado – Manuel Lopes, viúvo, faleceu em 25-11-1943, nas Cabeças, casado com Joana de Jesus (faleceu em 27-11-1926)

Filhos
1. Maria Júlia Ferreira, viúva de Joaquim Martinho, falecido antes do ora inventariado, vice em Lisboa, na rua do Alvito, n.º 91, 1.º Andar, lado esquerdo
2. Maria Júlia de Oliveira, casada com Manuel de Oliveira Morgado, residente nas Cabeças
3. Rosinda Ferreira, casada com Joaquim Francisco, Cabeças
4. Edvinges Ferreira, casada com Joaquim Monteiro, Cabeças
5. Manuel Lopes Junior, viúvo de Emília Clementina, falecida antes do ora inventariado e ele ausente em parte incerta no Brasil
6. O declarante, Joaquim Lopes, casado com Júlia da Conceição Marques, residentes nas Cabeças

Conselho de Família
José Carreira, Cabeças, casado
José Maria Pires, Cabeças, casado
Joaquim Lopes de Almeida, Cabeças
José Monteiro de Sousa, Cabeças, viúvo
José Henriques da Cunha, Azoia, casado

Em 5 de Fevereiro de 1944 o padre António Francisco Pereira comunica ao Juiz que desconhece a actual residência de Manuel Lopes Junior, viúvo

Em 1 de Fevereiro de 1944 o regedor Afonso Ferreira Bernardino informa que o individuo em questão há muitos anos que se encontra no Brasil em parte incerta e segundo informação de um vizinho faleceu à cerca de 2 meses.

Declaração de bens
N.º 1 – 1/3 parte de um casal composto de uma casa de habitação, adega, eira de cal e palheirão, no lugar das Cabeças, de norte e nascente com António Lopes, sul e poente com Placido Norberto Ferreira dos Santos (art, urbano 171 e rústico 635ª) – Avaliado em 3347$60
N.º 2 – Um pinhal no sítio da Bufara, limite das Cabeças, confronta de norte e nascente com caminho público, sul com José Francisco e poente com Manuel Francisco (matriz n.º 802) – Avaliado em 167$20

Curador dos ausentes (Manuel Lopes Junior) foi José Carreira, das Cabeças, casado.

Manuel Lopes – verba N.º 2 – imóvel e licitação – 201$00 e recebe de Joaquim Lopes – 416$16


Testamento de Catarina Domingues

Encontrei esta grande preciosidade, um Testamento datado de 1805, da minha minha 6.ª avó pelo lado materno, Catarina Domingues nasceu por volta de 1715 em Orjais, São Vicente, Chaves, filha de João Domingues e de Catarina Fernandes ambos naturais de Orjais. Casou  com Manuel Domingues. Desta relação nasceu o meu 5.º avô Manuel Domingues em 15 de Maio de 1756 em Argemil que casou com  Maria da Assunção natural de Tinhela e tiveram 10 filhos, dos quais o meu tetravô José António Aguieiras que nasceu em 2 de Março de 1800 em Argemil. Este meu tetravô casou duas vezes, a primeira em 1824 em Travancas com Maria José, e a segunda com Genoveva Maria natural de Mairos. Do segundo casamento nasceu a minha trisavó Maquelina de Jesus que nasceu em 5 de Abril de 1851 em Argemil.

Certidão de Óbito

Argemil
Catarina Domingues

No dia quatro de Dezembro do ano de mil oitocentos e cinco faleceu Catarina Domingues viuva de idade de noventa anos pouco mais ou menos, moradora que foi no lugar de Argemil anexa desta freguesia de S. Bartolomeu de Travancas de Monforte, Bispado de Bragança, recebeu os Santos sacramentos da Penitência e extrema unção e as indulgências competentes para o artigo de morte tudo administrado por mim ... ... na conformidade de que morreu e então não recebeu o Sacramento da Sagrada Eucaristia por estar impossibilitada da garganta mas já o tinha recebido muitas vezes, por ter estado entrevada e ainda de pouco tempo, e no dia seguinte foi sepultada na Igreja Matriz de Travancas envolta em hábito com ofício do corpo presente conforme o dispôs em seu testamento que fiz e vai copiado logo abaixo, e por ser verdade o assino.

O Cura Manuel António Vaz de Narge

Testamento com que faleceu Catarina Domingues viuva do lugar de Argemil desta freguesia de Travancas.
Em nome de Deus Amem e sendo o ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e cinco aos dezanove dias do mês de Janeiro neste lugar de Argemil termo da vila de Monforte de Rio Livre e casa da morada de Catarina Domingues viuva que ficou de Manuel Domingues ..., estando a sobreddita doente mas em seu perfeito juízo e temendo-se da morte por se achar alcançada na idade, e da conta que havia de dar a Deus disse-me queria fazer seu testamento para cujo efeito me logou a mim Luís António de Araújo do lugar de S. Vicente o que eu fiz pela maneira seguinte: primeiramente ...ela testadora que quando Deus for servido levada desta vida presente lhe encomendava sua alma pois ... com seu precioso sangue ela havia de julga no dia do juízo e pedia à Virgem Nossa Senhora fosse sua Advogada e interceptora diante de seu ... filho, e a todos os Anjos e Santos da Corte do Céu fossem seus interceptores na hora da morte; mais disse que seu corpo fosse sepultado na Igreja Matriz de S. Bartolomeu de Travancas donde era freguesia; mais disse que seu corpo fosse envolto em hábito de S. Francisco; mais disse que deixava um ofício de Corpo presente dos Clérigos que se puderem achar; mais disse que deixava cento e cinquenta missas por sua alma e vinte e cinco de tenção tudo por sua vez somente; e mais disse deixava os seus aumentos de móveis e ... de raiz e casas e tudo o que houver dentro delas, verde e seco desde que seu marido feleceu até à hora do seu falecimento a seus filhos e nora, a saber Manuel Domingues, Gabriel Domingues e Maria da Assunção. Em correspondência disto tudo deixa a seu filho António Domingues de Travancas trinta alqueires de Pão centeio e dez almudes de vinho e ...presunto. E mais disse deixava a seu neto Manuel João filho de Manuel Domingues o que lhe pertencia na terra do Vale de Marques? e tudo o que lhe pertencia no lameiro da ?ial com seu tojal e mais o que rpertence na terra daquela banda parte com João Gonçalves e com Francisco Barreira isto é se se ordenar e não se ordenando será tudo isto para qualquer outro irmão que se ordene e se nenhum se ordenar o partirá o dito seu neto e os mais irmãos que tiver. E mais disse deixava a seus filhos e nora, Manuel Domingues, Gabriel Domingues e Maria da Assunção à sua sorte de vinha chamão? o bacelo com suas oliveiras e árvores parte com Gonçalo Domingues de Orjais. E mais lhe deixava aos mesmos o que lhe pertence na vinha de Orjais que é a ?orte melhor que vai ter às casas de Domingas viuva de Orjais e mais o que lhe pertence na ... ... e dou de seu irmão Francisco com suas videiras e a sua parte dos castanheiros das Porfitas com seu terrado e mais seis castanheiros que estão à ... partem com Manuel Luís tudo isto limite de Orjais e mais a ... parte das casas do lado da Capela e a sua parte do pátio e horta com o lagar e a sua parte do lameiro de Baixo com sua ... a fonte do porto limite de Argemil e mais do mesmo sitio no lameiro de cima o que lhe pertence de paredes a dentro com suas árvores e masi a sua parte do ... do Vale do Souto e mais a sua parte do terreio daquela banda de Cima da Cortinha dos herdeiros parte com Jacob Rodrigues e com Domingos Rodrigues e mais a sua parte do linhar do fundo da Veiga tudo isto acima de ... aos ditos seus filhos e nora, Manuel Domingues, Gabriel Domingues e Maria da Assunção tudo em correspondência do trabalho que tiveram de a aturar e a ... ... velhice e enfermidades e pelo ... amor de Deus. Mais disse que deixava a seu filho António Domingues de Travancas a sua parte do linhar da fonte limite do mesmo Travancas parte com a ... e mais a sua parte do Castanheiro em Orjais por cima das casas de João Domingues. E mais disse deixava a seus netos filhos de António Domingues a sua parte da terra do .... E mais disse deixava a seus netos filhos de Manuel Domingues o que lhe pertencia no terreio do Vale de ... da portela para .. com seus castanheiros. E mais disse deixava a seu filho Gabriel Domingues a sua parte da Veiga parte com ele mesmo e com João Gonçalves. E mais disse deixava a seus netos de Travancas o que lhe pertence nos Castanheiros da .... Mais disse deixava por seu testamenteiro a seu filho Manuel Domingues e que lhe deixava pelo seu trabalho a sua parte do lameiro da Chousa? Velha e na sua falta a seu filho Gabriel Domingues.  ... disse que todas estas ... e ... que deixa a seus filhos Manuel Domingues, Gabriel Domingues e sua nora Maria da Assunção na forma da ... do seu terço e dela se pagarão todos seus legados ... e profanos e dividas que .... E mais disse que ... por seus universais herdeiros a seus filhos Manuel Domingues, Gabriel Domingues e António Domingues de Travancas que partam tudo ... tudo quanto ... se achar na hora do seu falecimento depois de todas suas esmolas e deixar serem pagas e entregues. ... disse que dava o testamento por bem feito e acabado firme valioso e por ... outro qualquer ... feito ... em .. fora dela ... que valha na melhor forma do Direito e pede se cumpra e guarde com ... e por não querer que se ... esta sua última vontade me logou a mim que lho fiz e que rogo .. o que fiz e assinei hoje dia, mês e ano ..., eu Luís António de Araújo. E foi aprovado o tal testamento e fechado pelo ... no mesmo dia, mês e ano atrás declarado com todas as circunstâncias .. e por ele assinado com o sinal público de que era com as Testemunhas José Vieira que fez nome; Francisco José Teixeira de Tinhela fez cruz; João Rodrigues do Outeiro fez cruz; João António solteiro fez cruz; Francisco Bernardo fez cruz; António Manuel Barreira fez nome, todos de Argemil e a rogo da testadora Bento José Alves dos Santos escrivão deste concelho. E foi aberto pelo Ministro segundo a ... de que fizeram termo. E não consta de mais o tal testamento que aqui finalmente ... ... ... e para ... me ... Travancas, sete de Dezembro de mil oitocentos e cinco anos.